Plástica Ocular
Vias Lacrimais

A Plástica Ocular, também conhecida como oculoplástica, é uma subespecialidade da oftalmologia que cuida da região peri-ocular. Trata de problemas relacionados com às pálpebras, vias lacrimais e órbita.

Aplicação de Toxina Botulínica (Estética e Terapêutica)

A Toxina botulínica foi descoberta há mais de um século e é utilizada desde os anos 80 para fins medicinais. Seu uso tem indicações terapêuticas, no tratamento do suor excessivo, estrabismo, espasmos faciais e certos tipos de cefaléias; e cosméticos, para suavizar linhas de expressão em várias regiões, como nas linhas na testa, ao redor dos olhos (rugas como “pés de galinha), vincos entre as sobrancelhas, rugas ao redor da boca e dos lábios, região nasal. A aplicação correta da medicação em doses adequadas melhora a aparência da pele, atenuando as marcas e conferindo um “ar” de jovialidade ao rosto.

Após a aplicação, os efeitos começam a ser notados de 48 a 72 horas e em duas semanas temos o resultado total, que durará por cerca de seis meses, podendo variar entre quatro a oito meses.

Cirurgia
Refrativa

A cirurgia refrativa é um procedimento feito através do Excimer Laser, um equipamento que utiliza uma luz ultravioleta para remodelar suavemente a superfície da córnea e modificar sua curvatura, a fim de corrigir os erros refrativos, como a Miopia, a Hipermetropia, o Astigmatismo e a Presbiopia.

O tratamento é indicado para qualquer idade, a partir dos 18 anos. Após os 40 anos soma-se ao grau de longe o grau de perto (presbiopia ou vista cansada) e deve-se considerar a possibilidade do uso de óculos para leitura ou trabalhos de perto.

Na avaliação pré-operatória, é realizado um exame oftalmológico completo, além de exames complementares, determinando, assim, as condições oculares a fim de melhor indicar a técnica cirúrgica a ser realizada.

Lentes de
Contato

As lentes de contato são pequenas lentes graduadas, usadas em “contato” com o olho, concebidas para corrigir erros refrativos e manter a saúde ocular. Flutuam na camada de película lacrimal na superfície da córnea. Elas funcionam de forma muito idêntica aos óculos regulares — refratando e focando a luz para que os objetos apareçam nitidamente. Uma vez que as lentes se colam ao líquido lacrimal na superfície do olho, movem-se naturalmente com ele.

As lentes de contato não são todas iguais. Elas podem variar na sua “modalidade” ou na frequência com que são trocadas, por exemplo, diariamente, quinzenalmente ou mensalmente. Adaptam-se também a diferentes necessidades, por exemplo, lentes de contato para astigmatismo, lentes de contato para miopia e mais. As lentes tóricas ajudam a corrigir o astigmatismo; as lentes esféricas ajudam a corrigir a miopia e a hipermetropia. Há também lentes para monovisão, bifocais e multifocais.

Se você usa lentes de contato, é importante ter a certeza que as lentes se adaptam corretamente aos seus olhos e à sua visão. Além de um exame oftalmológico completo, um exame para lentes de contato envolve também uma adaptação de lentes de contato. Comprar lentes de contato sem a receita e a orientação do seu oftalmologista pode conduzir a infecções e problemas de visão graves.

Doenças
Externas Oculares

Doenças externas oculares ocorrem quando há acometimento da superfície ocular, afetando estruturas como a conjuntiva, a córnea e as glândulas lacrimais. As principais doenças externas são:

• Conjuntivites - É a afecção da conjuntiva, membrana que reveste o olho, e pode ser causada por vírus, bactéria, fungos ou agentes externos, como produtos químicos. O paciente queixa-se de vermelhidão ocular, secreção e sensação de areia nos olhos. O tratamento depende da causa.

• Blefarites - É a inflamação crônica das pálpebras, e pode acometer pessoas em todas as faixas etárias. Esta inflamação pode afetar as glândulas externas da pálpebra, que se situam em torno dos cílios e, principalmente, as glândulas internas, responsáveis pela produção da camada de gordura que faz parte da lágrima e a impede que se evapore muito rápido. Os principais sinais e sintomas da blefarite são a vermelhidão das margens palpebrais e do próprio olho, presença de pequenas crostas ou “caspas” nos cílios, aumento de secreção e lacrimejamento, ardor, sensação de ressecamento ou de areia nos olhos. A causa exata da blefarite ainda é desconhecida, e sabe-se que ocorre por um conjunto de vários fatores, como predisposição individual, distúrbios de ansiedade, alteração da flora bacteriana e condições inflamatórias da pele como seborreia, acne rosácea e dermatite atópica.

• Olho Seco - É uma doença crônica caracterizada pela diminuição da produção da lágrima ou pela deficiência de alguns de seus componentes. Este distúrbio do filme lacrimal facilita o aparecimento de lesões na superfície ocular. A sintomatologia é caracterizada por ardor, irritação, sensação de areia nos olhos e turvação visual, principalmente no final do dia. O tratamento pode ser realizado através da substituição da lágrima com o uso de colírios lubrificantes. Casos severos podem ser tratados coma oclusão dos pontos lacrimais através de Plugs ou o uso de terapia anti-inflamatória.

• Pterígio - É uma pequena membrana que cobre a superfície ocular em direção ao centro da córnea, e tem como causa fatores hereditários e ambientais, como a exposição prolongada ao sol. Os principais sintomas são vermelhidão, irritação ocular e sensação de corpo estranho. O tratamento geralmente é cirúrgico, principalmente quando ameaça o centro da córnea. O acompanhamento clinico e o uso de lágrimas artificiais poderá ser empregado nos casos mais leves ou em pacientes jovens.

Refração
Adultos e Crianças

O exame da acuidade visual é aquele que é feito em todos os casos, mesmo nos concursos, para trabalhar ou dirigir, por exemplo, e serve para avaliar o potencial de visão do indivíduo. Contudo, outros exames mais específicos podem ser feitos, como avaliação dos movimentos oculares ou da pressão ocular e, normalmente inclui o uso de máquinas ou instrumentos específicos, não causando dor e não exigindo qualquer preparo antes da execução do exame.

É importante que os olhos das crianças sejam examinados regularmente. As crianças devem fazer o seu primeiro exame oftalmológico completo aos 3 anos. A menos que o oftalmologista dê outra sugestão, devem continuar a fazer exames oftalmológicos a intervalos de dois anos.